Escalado em: 03 de janeiro de 2013.

Junto com: o paulista Pedro Hauck.

Rota percorrida: pelo Chile, Face Noroeste.

Dificuldade: F, fácil.

Tempo estimado: de 3 a 7 dias, após aclimatação prévia.

Época adequada: novembro a março.

Acesso pela Argentina: Desde a cidade de Fiambala, ingressar no Chile pelo Passo San Francisco (4.700m), seguir até o centro fronteiriço de San Francisco, ao lado do Salar de Maricunga (3.700m), onde se deve fazer os trâmites de migração e apresentar a permissão para a escalada.

Acesso pelo Chile: Desde a cidade de Copiapó, ir em direção ao Passo San Francisco, até o centro fronteiriço de Maricunga, onde se deve apresentar a permissão para a escalada.

Aproximação: Do Centro Fronteiriço seguir por 82 Km em direção ao passo San Francisco, sair em bifurcação à direita por volta dos 4.600m de altitude. Ir em direção ao colo entre o Incahuasi (lado esquerdo) e o Fraile (lado direito), seguindo pelo fundo do vale, não existe estrada, terreno arenoso apto apenas para veículo 4×4. O acampamento-base está a 4.900m – levar água.

Equipamento necessário: completo de alta montanha, botas duplas, bastões de esqui. Muito útil o GPS.

Permissão para a escalada: necessária para estrangeiros, a ser retirada gratuitamente, com pelo menos trinta dias de antecedência, através da internet no site da Difrol.

Importante: Levar água potável para o acampamento-base, para casos de não se encontrar neve para derreter.

A Escalada:

A subida ao Incahuasi é fácil, porém cansativa em razão da elevada altitude e das pedras soltas.

Nós fizemos o ataque ao cume diretamente do nosso acampamento-base (4.900m), em razão de estarmos muito bem aclimatados, porém é recomendável que se faça um acampamento alto.

Sofremos bastante com o frio, em razão da subida estar na face oeste, onde o sol chega muito tarde.

Nos metros finais existe alguns passos de escalada em rocha, mas nada complicado.

No cume do Incahuasi (6.621m), que em quéchua quer dizer “casa do Inca”, foi encontrada uma pequena estatueta de ouro e outros vestígios deixados pelos Incas, sendo assim considerado o segundo mais alto sítio arqueológico do mundo – ultrapassado apenas pelo vulcão Llullaillaco (6.739m), onde foram encontradas três múmias incaicas.