País: Chile, fronteira com a Argentina.

Escalada em: 01 de fevereiro de 1989.

Junto com: em solitário.

Rota percorrida: Rota Normal Chilena.

Dificuldade: PD, pouco difícil, porém exigente devido a elevada altitude.

Tempo estimado: 4 a 6 dias, após aclimatação prévia.

Época adequada: novembro a abril.

Acesso: de Copiapó, estrada até as margens da Laguna Verde, 265 km, indispensável alugar serviço de transporte ou ter carro próprio.

Aproximação: Com veículo 4×4, desde Laguna Verde (4.340m) se atinge em cerca de uma hora o Refugio Atacama (5.200m) (um contêiner que conta com beliches), muitos preferem acampar ao lado do refugio. No outro dia, em três horas de caminhada, ir até o Refúgio Tejos (5.800m) (também um refugio feito em um contêiner, porém um pouco maior e mais confortável).

Equipamento necessário: equipamento completo para alta montanha, atenção especial para roupas que suportem o frio e saco de dormir. Indispensável: botas duplas, grampões e bastões de esqui.

A Escalada:

A escalada do Ojos del Salado leva de 6 a 8 horas desde o Refúgio Tejos. Segue-se no início uma trilha em zig-zag, até encontrar uma grande mancha de neve. Com grampões seguir pelo nevero, ou desviá-lo pela direita. Sempre subindo, chega-se até a borda da cratera, a 6.800m, cruzar a cratera pela esquerda, em direção a uma pequena falha que existe na parede do lado oposto. Por esta falha, superando alguns passos de escalada em rocha, se atinge o cume. Nesse trecho existem velhas cordas fixas, tomar cuidado com elas. Se não estiver em dia com a técnica de escalada em rocha, pode ser útil levar um pedaço de corda de uns 15m.

É difícil encontrar água potável na região da Laguna Verde, o ideal é trazê-la, aproveitando a viagem de carro.

Era necessário pagar uma “taxa de admissão” de 160 dólares por pessoa para a agência que administrava o turismo na região do Ojos del Salado. Desde o dia 1 de novembro de 2012 foi suspendido o acordo com a concessionária Aventurismo, não sendo mais necessário o pagamento da “taxa de admissão”.

Veja mais detalhes na segunda escalada que fiz em 2013.