País: Bolívia, fronteira com o Chile.

Escalada em: 08 de outubro de 2004.

Junto com: o boliviano Javier Carvallo Contreras.

Rota percorrida: Normal boliviana.

Dificuldade: PD, pouco difícil.

Tempo estimado: 1 a 2 dias, após aclimatação prévia.

Época adequada: maio a outubro.

Acesso: de La Paz, por estrada até a localidade de Sajama (280 km).

Aproximação: de carro 4×4 é possível chegar até os 4.800m.

Equipamento necessário: completo de alta montanha, botas duplas, grampões e piolet.

A Escalada:

Como todo vulcão, devido ao derramamento de lava, as encostas do Parinacota são suaves, não passando de 40º de inclinação, sendo assim sua escalada é considerada fácil. Porém, a altitude elevada, acima dos 6 mil metros, e a grande quantidade de pedras soltas sobre cinza vulcânica, fazem da ascensão um grande esforço físico.

Eu e Javier começamos a subir o Parinacota às 02h10 da madrugada, dos 4.800m, e chegamos ao sue cume às 09h30, sem montar um acampamento-base, nem mesmo o usual acampamento alto a 5.100m. Saímos às 1h da manhã em carro 4×4 da vila de Sajama.

O que mais me impressionou foi o tamanho da cratera, bem regular e gigantesca, com aproximadamente 300m de diâmetro e uns 200m de profundidade. Como subimos pelo lado boliviano, percorremos metade da borda da cratera até o cume principal que fica do lado chileno, uma travessia aérea e muito bonita.