País: Itália, fronteira com a Suíça.

Escalada em: 17 de agosto de 2011.

Junto com: em solitário.

Rota percorrida: em travessia, desde a Dufour.

Dificuldade: AD, algo difícil.

Tempo estimado: 1 dia.

Época adequada: julho e agosto.

Acesso: de Milano, de carro até a cidade de Alagna Valsesia.

Equipamento necessário: completo de escalada em gelo.

A Escalada:

Junto com o amigo Filippo Cazzulani, do Clube Alpino Italiano – seção Crema, do qual tenho a honra de ser sócio, seguimos de Milano até Alagna Valsesia, no outro dia caminhamos 9 horas sobre alguma chuva, e após superarmos 2.100 metros de desnível, atingimos o belo Bivaque Resegotti (refúgio) (3.624m) na face leste, a mais selvagem do Monte Rosa.

De madrugada partimos para escalar uma das vias mais lindas dos Alpes, a “Cresta Signal” (D, IV, 45º, 900m) que nos levou direto para a Punta Gnifetti (4.559m), em cujo cume se encontra o Refugio Margherita, o mais alto dos Alpes, onde se apertavam 121 pessoas (a capacidade do refugio é 80!!!) – do lado da Signal não vimos viva alma, do outro lado, o mais acessível, centenas de pessoas aproveitavam para curtir a montanha.

Na madrugada seguinte, enquanto o Filippo ainda dormia no refúgio, parti para escalar em solo os três maiores picos do Monte Rosa, a Zumstein (4.563m), o Dufour (4.634m) e a Nordend (4.609m). Voltei feliz como uma criança a Cappana Margherita, e junto com o Filippo começamos nossa descida pela “rota normal” (caminhada + teleférico) até Alagna.