Escalada em: 12 de janeiro de 2009.

Junto com: o guatemalteco Edwin Perez.

Rota percorrida: Normal.

Dificuldade: F, fácil.

Tempo estimado: 1 dia.

Época adequada: todo o ano.

Acesso: da Cidade de Quetzaltenango (Xela), meia hora de carro até o início da trilha.

Equipamento necessário: básico de caminhada.

A Escalada:

A subida ao Santiaguito é uma caminhada pesada até próximo da cratera, então se entra em um território super perigoso em razão da atividade do vulcão.

Começamos a nossa caminhada à meia noite e meia, dos 2.500m de altitude. A razão de sair tão cedo é chegar ao amanhecer próximo do cume, para contemplar as explosões que formam uma bela coluna de vapor e cinzas quando ainda está frio e não saiu o sol.

À 1h20 já estávamos a 2.800m, no Mirador Santiaguito, até aonde vai a maioria dos turistas para contemplar as explosões. Deste ponto a caminhada se torna mais difícil, é preciso descer por uma canaleta de rocha escorregadia em razão da grande quantidade de cinzas vulcânicas, até chegar ao fundo do vale (2.000m), de onde se muda para outra ravina à esquerda, e se volta a subir.

Sempre pisando sobre uma boa camada de cinza vulcânica umedecida, se passa por duas crateras, antes de chegar à cratera principal, aonde chegamos às 5hs da manhã.

Afastamos-nos da borda da cratera, e ficamos observando a atividade vulcânica da “Parede Guatemala”. Aproximadamente a cada 30 minutos contemplávamos uma nova explosão na cratera, uma coluna de cinzas e vapor se levantava por uns 200 metros, logo a cinza ia se dissipando sobre nós.

A volta é mais difícil, pois se desce até os 2.000m, e depois é preciso subir até os 2.800m.