Escalada em: 10 de janeiro de 2009.

Junto com: o guatemalteco Edwin Perez.

Rota percorrida: Normal.

Dificuldade: F, fácil.

Tempo estimado: 1 dia.

Época adequada: todo o ano.

Acesso: da Cidade de Guatemala, 4 horas de carro até Quetzaltenango (Xela).

Aproximação: de Xela, duas horas de carro até início da trilha.

Equipamento necessário: básico de caminhada.

A Escalada:

Chegar ao alto da maior montanha da América Central é apenas uma simples caminhada, no início se encontra muita poeira e lixo, depois se caminha por um pobre bosque de pinus silvestre, que está sendo destruído pela população. Já perto do cume caminha-se sobre pedregulhos.

Começamos a caminhar às 2h20 da madrugada, dos 3.000m de altitude, e chegamos ao cume (4.220m) às 6h15. Fomos devagar para evitar chegar ainda de noite no cume, e assim passar muito frio enquanto esperávamos o nascer do sol.

No Tajumulco raramente chega a nevar (o mais comum é chuva de granizo). Quando neva, a neve dura apenas algumas horas e derrete rapidamente com o calor do sol. Mesmo não sendo uma montanha gelada, como fui durante o inverno, peguei -2º C durante a subida. O chão estava coberto por uma fina camada de gelo (geada), mas isso apenas porque subimos de madrugada (e com uma bela lua cheia).

O desmatamento é gravíssimo na Guatemala, grande parte da população, por incrível que pareça, ainda usa lenha para cozinhar! O Parque Nacional da maior montanha da América Central também não recebe nenhuma atenção do Governo, pouco resta da primitiva floresta de pinus, e a quantidade de lixo na montanha me assustou!