TORRE VENEZIA

 Escalada em: 11 de agosto de 2011.

Junto com: Eiki Higaki.

Rota percorrida: Andrich Faé.

Dificuldade: TD, muito difícil, 315m VI.

Tempo estimado: 1 dia.

Época adequada: julho e agosto.

Acesso: do povoado de Listolade, uma estrada nos leva até a Capanna Trieste (1.135m) (estacionamento); por uma estrada de terra (proibida para carros particulares) se chega em uma hora e meia de caminhada ao Refúgio Vazzoler (1.725m).

Aproximação: do Refúgio Vazzoler, seguir a trilha “560” para o Rifúgio Tissi (no início se caminha por uma estrada de terra, depois uma placa indica uma trilha à direita que leva ao Rif. Tissi); seguir por essa trilha até chegar a um belo prado, onde existe um gigantesco boulder (20 minutos do Rif. Vazzoler); nesse momento a impressão é que a Torre Venezia ficou para trás, mas se deve subir por um caminho acima e à direita do boulder, contornando o mato pela esquerda, para logo pegar à direita e seguir até a base da Torre Venezia.

Equipamento necessário: completo de escalada em rocha, jogo de camalots até o “3”, duas cordas de 60m.

A Escalada:

A escalada da Torre Venezia é linda!

O primeiro esticão e uma travessia à direita por uma cengia (longa plataforma que corta a encosta da montanha, algo típico nas Dolomitas). Ao encontrar um grampo é preciso fazer uma parada. A escalada começa então de fato, seguindo agora direto para cima, por um belo esticão onde se passa um teto, V+, pela direita.

Segue-se então por uma fenda amarela, caindo um pouco para à esquerda, até chegar na base de uma parede literalmente vertical, onde se encontra o crux da via, VI, que deve ser atacado na vertical, para, logo após uns 15 metros, fazer uma travessia horizontal para à esquerda.

A escalada continua ganhando altura na vertical, mas quando a inclinação diminui, na entrada de uma canaleta, seguir à direita até encontrar uma cengia que leva até a base de um belo e evidente diedro.

Alguns escaladores dizem que esse diedro é o mais bonito das Dolomitas. Realmente é lindo, e desafiador, com mais dois passos de VI e 125 metros de altura, que nos levam até as proximidades do cume, onde é preciso ter muito cuidado com as pedras soltas até chegar ao cume de fato.